Ontem, li em dois jornais de BH que um rapaz foi preso três vezes, em menos de 9 horas, por três delitos diferentes: por colocar fogo em um morador de rua, tentativa de roubar um refrigerante em uma lanchonete e roubo de um par de tênis em uma sapataria do centro da cidade. Com toda a certeza, ele deve estar novamente nas ruas, ameaçando cidadãos que trabalham e pagam religiosamente seus impostos. Claro! Não houve provas e testemunhas e então o meliante foi liberado.
Na semana passada procurei um quartel da Polícia Militar para me orientar sobre o que fazer em relação a um grupo de adultos, jovens e crianças que passam o dia fumando crack, em seus cachimbinhos artesanais, sentados em frente ao meu portão. Estão devastados pela droga, sujos e muito doentes. Claro que ficamos com medo de entrar e sair de casa. Esse mesmo grupo (ou seria bando?) vaga, cotidianamente pela vizinhança, praticando pequenos furtos e ameaçando os mais desavisados (leia-se velhos, mulheres grávidas e pessoas com dificuldade de locomoção).
Fui atendida por um soldado do GEPAR - não sei o que isso quer dizer - que me informou eles nada poderem fazer, pois não há como prender usuários, a não ser que estejam com uma quantidade da droga que configure tráfico. E o crime de vadiagem? Não existe mais? Quer dizer então que qualquer um pode sentar-se no meio-fio e, calmamente consumir a droga que bem entender? Como assim? E eu? E a minha família? Teremos de conviver com essa ameaça, diante da nossa casa? O que será que o cidadão deve fazer numa situação dessa? Pedi ao vigilante que faz a ronda noturna na minha rua para tomar providências a respeito e sabem o que ele me disse? Que já tinha escorraçado o pessoal com ajuda da patrulha da PM na noite anterior, mas que eles voltam no dia seguinte e que nada se pode fazer contra essa gente. E que nós devíamos ter muito cuidado, porque nunca se sabe a reação deles quando estão sob o efeito da droga.
Chego à conclusão que o meu sagrado direito de ir e vir ficou comprometido a partir do momento que a minha pacata rua vai, aos poucos, se tornando a cracolândia da Regional Oeste, sob as vistas de autoridades complacentes e impedidas, pela lei, de tomarem as providências cabíveis. Esqueci de dizer que o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente da referida Regional fica a menos de 50 metros de onde as crianças e adolescentes, fumam seu crack na maior calma e tranquilidade, sem serem incomodados, apesar do famoso "risco social" a que estão expostas...
Na semana passada procurei um quartel da Polícia Militar para me orientar sobre o que fazer em relação a um grupo de adultos, jovens e crianças que passam o dia fumando crack, em seus cachimbinhos artesanais, sentados em frente ao meu portão. Estão devastados pela droga, sujos e muito doentes. Claro que ficamos com medo de entrar e sair de casa. Esse mesmo grupo (ou seria bando?) vaga, cotidianamente pela vizinhança, praticando pequenos furtos e ameaçando os mais desavisados (leia-se velhos, mulheres grávidas e pessoas com dificuldade de locomoção).
Fui atendida por um soldado do GEPAR - não sei o que isso quer dizer - que me informou eles nada poderem fazer, pois não há como prender usuários, a não ser que estejam com uma quantidade da droga que configure tráfico. E o crime de vadiagem? Não existe mais? Quer dizer então que qualquer um pode sentar-se no meio-fio e, calmamente consumir a droga que bem entender? Como assim? E eu? E a minha família? Teremos de conviver com essa ameaça, diante da nossa casa? O que será que o cidadão deve fazer numa situação dessa? Pedi ao vigilante que faz a ronda noturna na minha rua para tomar providências a respeito e sabem o que ele me disse? Que já tinha escorraçado o pessoal com ajuda da patrulha da PM na noite anterior, mas que eles voltam no dia seguinte e que nada se pode fazer contra essa gente. E que nós devíamos ter muito cuidado, porque nunca se sabe a reação deles quando estão sob o efeito da droga.
Chego à conclusão que o meu sagrado direito de ir e vir ficou comprometido a partir do momento que a minha pacata rua vai, aos poucos, se tornando a cracolândia da Regional Oeste, sob as vistas de autoridades complacentes e impedidas, pela lei, de tomarem as providências cabíveis. Esqueci de dizer que o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente da referida Regional fica a menos de 50 metros de onde as crianças e adolescentes, fumam seu crack na maior calma e tranquilidade, sem serem incomodados, apesar do famoso "risco social" a que estão expostas...