Hoje acordei com a noticiário dando destaque à morte de uma jovem juíza. Morreu assassinada porque era rigorosa, porque não aceitava a bandidagem reinante, porque fazia com que a Lei fosse cumprida fielmente.
O Ministério da Saúde devia advertir as pessoas do risco de se assistir noticiários, ler jornais e revistas semanais. Causa depressão profunda, talvez incurável!
Essa semana, por conta de uma cirurgia, estou quieta em casa, de repouso. Resolvi pegar algumas revistas e jornais e me deparei com tanta desgraça no noticiário político que comecei a pensar se aquilo era mesmo verdade.
O falastrão do Ministro Jobim foi pra casa porque chamou de fraquinha a Ideli Salvati. No lugar dele ficou o polêmico Celso Amorim. Sarney discordou, achou que ela é até gordinha.
Antes o Ministro da Casa Civil tinha sido despachado, porque não quis nos ensinar a multiplicar a fortuna por vinte. E ele já tinha uma história suja com a quebra de sigilo bancário do caseiro, lembram disso????
O Itaquerão, estádio que está sendo construído para a Copa do Mundo em São Paulo vai custar o dobro do que custou o Estádio Francês, R$820 milhões. E de dinheiro público. Do meu e do seu dinheiro....
Um grave caso de extorsão na ANP, um homem da mala preta - essa, de rodinha - no Ministério da Agricultura.
Depois o Ministério do Turismo... Todo mundo envolvido com desvio de verbas, corrupção, empresas de fachada e outras cositas mas.
Prefeitos desviando verbas, usando laranjas, prevaricando...
Meu deus! Que país é esse?
Até quando vamos continuar a ver tantos desmandos em nome de poder partidário, de negligência das autoridades, da acomodação do povo?
E ainda acham que está tudo muito bom. Emprego pleno, sem crise à vista... Até quando?
Até quando?
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
DO OUTRO LADO DO MAR - ADERBAL
CASABLANCA E A MAJESTOSA MESQUITA
CORFU
CORFU
Recebi ontem essa poesia escrita pelo primo Aderbal Esteves.
Aqui está ela com autorização do autor.
Do Outro Lado do Mar - Aderbal Esteves
Do outro lado do mar,
Tem a ponta de outro continente,
Rezadeiras na igreja, crianças contentes,
Como se reza lá, se reza cá,
Em várias línguas numa só fé.
Pois é, como a ousadia dos navegadores,
Deixando promessas aos seus amores,
De lhes trazer o ouro, fortunas,
Coisas da terra, que nem tinham lá,
Do imenso mar, do lado de cá.
Deixavam lembranças, saudades,
Enfrentando tempestades e maldades,
Por ousar descobrir novos mundos,
Quando a terra, no início, nem se concebia,
Só as cabeças perdidas pela ousadia,
De que mesmo assim a terra movia.
Quase repetindo o milagre de Cristo sobre as ondas,
Partiram três canoinhas pelo mar imenso,
De coragem e vigor tão intensos,
De vencer o medo e em segredo,
Descobrir com ardil, afinal o Brasil.
Fugiram das calmarias, tormentas,
Até fincar a cruz no monte,
Ante os olhares dos índios ao ver defronte,
Invadir para sempre o desejo e atenção,
Até inveja desta grande Nação.
Do outro lado do mar,
Deve ter novos costumes, novas cores,
Mas, ainda a areia branca, ternos amores,
Casas cor de cal, azul cor de anil,
Do outro lado do mar, ó África, Portugal,
Do lado de cá, com tanta beleza,
Simplesmente, Brasil.
(09/08/2011)
Em março, eu, meu marido e mais dois casais de amigos fizemos a Travessia do Atlântico, saindo do Rio e chegando a Veneza.
Primeiro, rumo nordeste e depois de Recife, 5 dias sem aportarmos. Avistamos Fernando de Noronha e depois só o Arquipélago de Cabo Verde, 4 dias depois. Por vários momentos me debrucei no convés, vendo aquela imensidão de água e pensei nos navegadores, em suas frágeis embarcações, sem satélites, GPSs e computadores, sem rotas bem traçadas e caminhos desconhecidos...
Nós, com todos os confortos, grandes jantares a bordo, shows, piscinas e tudo mais e mesmo assim a distância é imensa. Foram 11.800 km. navegados.
Essa poesia diz muito dos povos do outro lado do mar. Casablanca, bem na ponta da África e sua fantástica Mesquita de Hassan II. Como se reza lá, se reza cá.
Os novos costumes e as novas cores da bela Malta nos levou a mergulhar na idade Média, naquela cidade (La Valetta) toda da mesma cor dourada, beje, areia...
As casas cor de cal de Corfu na pequena ilha grega e o mar cor de anil da bela Drubovnick, na Croácia.
Realmente, no outro lado do mar se tem sempre uma descoberta a cada dia.
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