sexta-feira, 22 de abril de 2011

MILÃO / MILANO



Castelo Sforcese . O céu azul emprestou luz e cor à paisagem local. O calor estava forte, apesar da época do ano.
 Veículo leve sobre trilhos e o  imponente Duomo .. A multidão de turistas. A dona do chapéu vermelho sou eu...
 O castelo ao fundo e a barreira intransponível da corrida de bicicletas....

.Logo após o café a Van Mercedes do Moreno nos esperava e às nossas gigantescas e pesadas malas. Não há dúvida que é a pior parte da viagem. Principalmente na Europa, onde não existem mensageiros para carregá-las. Em lugar nenhum.
A estrada é perfeita e pelo que a guia Maria Cristina nos disse, o dono das principais auto-estradas italianas é o senhor Bennetton. Aquele mesmo. O polêmico dono da grife famosa. O senhor Sílvio Berlusconi tem algumas e está construindo outras tantas. A Espanha também tem participação em algumas. Acho uma ótima coisa a ser implantada na Terra Brasilis, uma vez que nossos governantes não têm muito talento para administrar nossa malha viária.
Milão é a capital da Lombardia, tem um milhão e setecentos mil habitantes e é o centro nervoso da Itália. Indústrias, bancos, mercado financeiro forte, atualmente o mais importante centro de moda e design do mundo, milhares de turistas e muito agito.Milão é isso.
É uma metrópole com todos os problemas característicos das grandes cidades em qualquer lugar do mundo. Mas adorável!
O Hotel Navigli fica um pouco afastado do centro, mesmo assim resolvemos ver o Duomo e  pegamos um veiculo sobre trilhos ali pertinho. Descobrimos  que teríamos de descer e comprar bilhetes em alguma banca. Logo estávamos em outro, que nos levou pelo trânsito confuso, até à Piazza del Duomo.

 Um impacto visual sem tamanho.
Vínhamos por uma avenida sombreada pelos prédios e de repente, demos com a grandiosa catedral branca e iluminada pelo claro sol da tarde. A praça é enorme. A igreja, em estilo gótico está no centro de Milão e foi projetada pelo genial Leonardo da Vinci. Enorme, com  centenas de torres e agulhas, mais de quatrocentas esculturas em mármore de carrara, gárgulas assustadoras e o tamanho assombroso marca para sempre quem tem o privilégio de ver de perto tanta beleza.

Começou a ser construída em 1386 e terminou em 1887. O piso em mosaicos de mármore ricamente trabalhado, os vitrais minuciosos, as grades rendilhadas, as colunas, também em mármore, finamente esculpidas, o alto e baixo relevo dos tetos, os afrescos...Tudo é incrível!
Na torre mais alta, sobre uma agulha está a Madonnina de ouro abençoando a cidade.
Acredito que com uma semana não conseguiríamos ver tudo nessa fabulosa construção.
Lidar com a exiguidade de tempo  é um desafio para qualquer turista curioso. E para isto não há solução.

Tem-se acesso ao telhado do Duomo por um elevador ou pelos quase trezentos degraus da estreita escada. Subimos  até lá, de elevador. Claro! Uma multidão esperando para descer. Ficamos pouco tempo, mas foi maravilhoso ver de perto tanta arte, tanta criatividade e poder descortinar toda a Milão  a nossos pés.

Ao lado da Catedral a Galeria Vitor Emanuell abriga centenas de lojas das mais famosas grifes do mundo: Prada, Gucci, Luis Vuitton, Ferrari e tantas outras.

O famoso mosaico com o touro, no centro da Galeria, estava apinhado de gente tentando rodar o calcanhar sobre seus testículos para ter sorte na vida. Sorte é poder estar em Milão, com ou sem o touro...

Um italiano mal educado vendia deliciosas castanhas assadas na brasa bem próximo à Galeria e não perdi tempo. Adorei! Sempre comi castanha cozida, mas assadas... Dio mio!

Ao fundo da Galeria abre-se uma grande praça e é ali que está o famoso Scala de Milão. Palco dos grandes mestres da ópera italiana.

Já à tardinha voltamos ao Hotel, cansados e encantados.  Fomos ali pertinho beber uma cerveja, mas o restaurante, ainda fechado,  estava apinhado por uma galera drogada e meio assustadora. Andamos mais um pouco, atravessamos um canal e tentamos nos sentar numa Trattoria com as mesinhas na rua, mas fomos informados que só às 19 horas. Andamos mais ns metros e conseguimos beber uma cerveja, descansar os pés doloridos e aguardar que finalmente, a Trattoria nos recebesse. Valeu a pena. A simplicidade e o frescor da culinária italiana representada no gnocchio de espinafre com queijo grana padano, o consistente pão italiano, um azeite maravilhoso e o vinho da casa..

No dia seguinte voltamos à Piazza do Duomo. Ali está exposta uma obra contemporânea de uns cavalos negros sobre uma duna branquíssima, em frente a um Museu cheio de obras de arte. Um coral de crianças entoando canções italianas e o movimento frenético dos maratonistas se preparando para uma corrida deram o tom do domingo. 
Fomos caminhando por uma avenida até o Palácio Sforcese. Imponente em meio a jardins floridos o antigo castelo ficou longe do nosso alcance, uma vez que ali acontecia um grande evento com banda de música e corrida de bicicletas. Ficamos por ali, admirando a arquitetura do grande palácio, vendo a alegria das pessoas e a beleza da praça.
Foi bem ali que a Sheila, cheia de amor pra dar, abraçou um assustado italiano, desencadeando um ataque de risos em todos nós.
Logo seguiríamos viagem , rumo a Verona.
Valeu!

VERONA, AMORE MIO

PASSANDO A MÃO O SEIO DA GIULIETTA PARA TER SORTE O AMOR
O BALCÃO ONDE GIULIETTA ESPERAVA SEU AMADO ROMEO


                                DANILO E JULIETA - COMO NA HISTÓRIA DE SHAKESPEARE

COMO BONS TURISTAS, SENTADOS OBSERVANDO O MOVIMENTO DA PIAZZA BRA.
ABAIXO, O CHOPE NO HIPPOPOTAMO, SERVIDO PELA VALENTINA

No dia 07 de abril chegamos a Verona e ainda meio tontos com o desembarque, depois de 19 dias navegando, escrevi um pouco sobre esse cantinho da Itália.
É ali perto, em Monteforte, que mora  a Evi, a Bruna, o Geanne, o Thomas e o pequeno Pietro, que acabei não encontrando por uma série de desencontros. Que pena!
O Rio Ádige corta a cidade, as colinas encimadas por altos ciprestes, as belas praças movimentadas e cheias de luz, as flores, o romantismos que cerca a cidade e  as construções medievais fazem de Verona um destino imperdível para quem visita a Itália.
Andamos a pé pelas ruas estreitas, apreciamos as luxuosas lojas da Via Mazzini, sentamos para uma pasta e vino na Piazza Erbe enquanto observávamos o intenso movimento e sua feira de frutas e legumes, roupas e souvenirs. Nos encantamos com o Palácio Vecchio, com o rio e suas pontes, com os amores-perfeitos e as árvores  desconhecidas... Na  Piazza Bra,  a Arena domina a a paisagem. Estava sendo preparada para o Festival de Óperas, que acontece entre maio e agosto. O conjunto arquitetônico da praça impressiona. Os restaurantes com cadeiras e mesas  na calçada são um convite à cerveja gelada. Um especialmente nos agradou - o Hippopotamo, onde  a Valentina e o Aldo, garçons que nos atenderam, esbanjaram simpatia e sorrisos e... falando português..
Nesses dias acontece aqui o maior Festival de Vinhos de toda a Europa e, por isso, o movimento na cidade é especialmente intenso.
A casa de Giulietta  estava cheia de jovens barulhentos deixando nas paredes seus recadinhos e fazendo juras de amor eterno. Como todo bom turista, tiramos fotos com a mão nos seios de Giulietta para garantir amor eterno. A ficção acabou ganhando ares de realidade. A casa de Romeu, o túmulo, o balcão da casa da amada.... tudo inspira os amantes a crer que realmente os dois ali viveram sua grande e dramática história de amor.
A Cláudia ficou meio depressiva ao descobrir que os personagens do drama escrito por Shakespeare  são apenas fruto da imaginação desse inglês genial, que jamais esteve em Verona.
Verona tem um dos cemitérios mais bonitos da Europa, o da família Scala (Scaligeri). Os túmulos e mausoléus são verdadeiras obras de arte.
Verona marcou .E muito a nossa viagem.  Tenho certeza que vou voltar um dia para mergulhar na alma dessa maravilhosa cidade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

LAGO DE GARDA / SIRMIONE E TORRE



 O Èlcio, ouvindo a confissão da Sheila na igrejinha de Sirmione. A guia nos disse que é uma igreja nova. é de mil quinhentos e pouco.

 Esta é a simpática guia Maria Cristina  que nos levou pelos caminhos do Lago de Garda.
Começo agora a escrever sobre a nossa aventura italiana. No navio tinha tempo, mas agora a corrida é contra tempo. Temos coisas demais a ver e serão apenas onze dias para ver tudo que a Bella itália nos oferece.

Chegamos a Verona  logo depois do desembarque do navio. Escrevi sobre isso e devo escrever mais sobre a cidade que nos empolgou tanto. Ficamos num hotel meio afastado do centro, no Holliday inn Congress. Confortável, sem luxo, café da manhã surpreendente para um hotel dessa categoria na Europa,..
Logo cedo a simpática Maria Cristina Pozza, uma guia especializada em Verona e arredores veio nos buscar junto com o motorista Moreno.
Logo me mostrou um mapa do Lago de Garda e sugeriu que fôssemos a Torre. Pedi que nos levasse a Sirmione, no que ela concordou imediatamente, mas não abriu mão de Torre, sua paixão.
O Lago é considerado o mais bonito da Itália. Uma bruma seca escondia um pouco os pré Alpes, ainda com um pouco de gelo nos cumes. Os altos ciprestes dão charme à paisagem. Os vinhedos estão sempre presentes, com as parreiras baixinhas e recém podadas, e os pessegueiros e cerejeiras em flor são uma festa para os olhos. Um castelo nos dá as boas vindas. Os jardins dos hotéis, das praças, das ruas, parecem saídos de cartões postais. Amores perfeitos de todas as cores, árvores belíssimas, pássaros estranhos, bem perto dos nossos pés.
Numa feirinha de rua, bem pequenina, os habitantes locais compravam frutas e verduras fresquinhas, legumes coloridos, embutidos, queijos, castanhas... Uma enorme porchetta, com cabeça e tudo estava sendo fatiada e lembrei do Leo imediatamente.
 Um prédio com laranjeiras enormes e limoeiros sicilianos  carregados de frutas nos chamou a atenção. Era como se as fruteiras estivessem plantadas " na garagem". Um tipo de estufa.
A pequena igreja, onde o Élcio ouviu confissões, as pequenas lojas bem decoradas, os hotéis de luxo
Sirmione é considerada a pérola do Lago. Ao redor dele dezenas de pequenas cidades se espalham entre a água e as montanhas: Lugano, Peschiera, Lazise, Castelo, Cizano, Bardolino,..
A guia sabe tudo sobre a região e parecia amiga de infância de todos nós. Rolou até uma receita de risotto.
Ela fala um portunhol perfeito!
 Chegamos a Torre. Difícil saber que lugar é mais bonito. O castelo e sua torre, os hjardins e o comércio refinado com as lojinhas espalhadas nas ruas estreitas. Um charme! Lugar pra quem pode e quer curtir  em grande estilo, à beira do lago, olhando a paisagem perfeita, degustando a vida.
Tenho medo que o Leo venha até aqui e não queira voltar nunca mais.

A DECORAÇÃO DO NAVIO

Este já é o quarto cruzeiro que “cometo”. Sempre pela Costa Cruzeiros, uma companhia de bandeira italiana e com vasta experiência em navegação pelas costas brasileiras e do mundo inteiro. Ainda menina, ouvia falar no Eugênio C.  e mais tarde no Costa Marina, mas jamais imaginei que um dia teria o privilégio de navegar por tantos mares.

Cada navio tem tema definido na sua decoração. O do Costa Atlântica é o cinema. Fotos dos grandes clássicos da sétima arte decoram todo o ambiente. Nesse navio em que agora estamos, o Costa Fortuna, o tema são os navios da Costa. Cada restaurante, bar, teatro, academia ou espaço tem o nome de um navio e a sua respectiva data de inauguração.

Bar Leonardo da Vinci 1960

Bar Conte Verde 1923

Bar Conte de Savoia 1932

Bar Conte Rosso 1921

Bar Clássico Roma 1926

Bar Oceania 1932

Bar Cristoforo Colombo 1954

Várias miniaturas, (algumas com quase três metros) dos translatlânticos da companhia estão espalhadas por toda a parte. O teto do atrio é forrado por navios que fizeram a história da Costa Cruzeiros. É interessante, vê-los de cabeça pra baixo, lá em cima, pregados no teto..

Nas paredes, painéis, portas e interior dos elevadores as cenas de passageiros das décadas de trinta até a década de sessenta mostram a moda e como se comportavam os passageiros de então.

Lustres e luminárias de murano colorido, o vidro típico de Veneza, enfeitam bares e restaurantes. A decoração de bordo é colorida, exótica, exagerada. Muito exagerada! É muita informação no mesmo espaço!!!!

São 14 andares e cada andar (ponte) tem nome de um porto

Miami

Napoli

Lisbona

Barcellona

Buenos Aires

Gênova

Funchal

Cannes

Santos

As fotos mostram um pouco do Costa Fortuna.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

FOTOS - MAIS CASABLANCA

A PARTE EXTERNA DA GRANDE MESQUITA COMPORTA UMA ENORME BIBLIOTECA PARA OS ESTUDOS DO CORÃO. OS FUNDAMENTOS DA ARQUIETURA ISLÂMICA ESTÃO AÍ REPRESENTADOS NESSA QUE É A MAIOR MESQUITA DO MUNDO ISLÂMICO DEPOIS DA DE MECA

.
A CASA DO PACHÁ, PRESIDENTE DO CONSELHO DA REGIÃO DE CASABLANCA, É UM PALÁCIO PRIMOROSO. NO PÁTIO INTERNO ANTIGAS LARANJEIRAS CARREGADAS DE FRUTOS MADUROS

Posted by Picasa

terça-feira, 19 de abril de 2011

FOTOS - CASABLANCA - MESQUITA DE HASSAN

EM CASABLANCA, PISANDO TERRAS AFRICANAS, DEFRONTE À GRANDE MESQUITA DE HASSAN

CABEM 20 MIL PESSOAS DENTRO DA MESQUITA E 85 MIL NA ENORME PRAÇA (ÁREA) EXTERNA. FABULOSA ARQUITETURA

Posted by Picasa

FOTOS - ALEGRIA A BORDO

CAFÉ DA MANHÃ EM GRANDE ESTILO NO RESTAURANTE RAFAELLO

AULA DE CULINÁRIA COM UM CHEF INDIANO.

COMER...COMER...BEBER....BEBER....

Posted by Picasa

FOTOS -ESCULTURAS CULINÁRIAS





Posted by Picasa

FOTOS - COMEÇANDO A TRAVESSIA

FERNANDO DE NORONHA E O VÔO MAJESTOSO DA FRAGATA

O "BATISMO" AO ATRAVESSARMOS A LINHA DO EQUADOR, SOB O DOMÍNIO DE NETUNO

JANTAR FESTIVO COMEMORANDO DIA DO PLANETA. O NAVIO APAGOU ALGUMAS LUZES E PEDIU QUE OS PASSAGEIROS

FECHASSEM AS CORTINAS, NUM GESTO SIMBÓLICO.

Posted by Picasa

FOTOS - MACEIÓ E RECIFE







JÁ AVISTANDO AO LONGE O ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA
Posted by Picasa

SENHOR DO BONFIM

É MUITA FITINHA AMARRADA NA GRADE, PEDINDO GRAÇAS AO SENHOR DO BONFIM

INTERIOR DA IGREJA DO SENHOR DO BONFIM.

Posted by Picasa

FOTOS - ILHÉUS

GRANDE JORGE AMADO NO BAR VESÚVIO, O MAIS ANTIGO E FREQUENTADO BAR DA CIDADE, DESDE A ÉPOCA DOS CORONÉIS.

O CORONEL DO CACAU E AS QUENGAS DE JORGE AMADO EM SÃO JORGE DOS ILHÉUS
Posted by Picasa