quinta-feira, 7 de abril de 2011

VERONA, A CIDADE DE ROMEU E JULIETA (1)

A chegada a Veneza pelo Gran Canal e indescritível.
 Ver Veneza do mar é uma nova leitura de La Sereníssima


O desembarque do navio foi meio cansativo. Temos de entender que são mais de 3 500 pessoas e umas 8000 malas... Teve gente querendo se pegar por causa de carrinho de desembarque. OH! Deus!

O motorista contratado ( Moreno) nos esperava com uma van Mercedes que coube toda nossa enorme bagagem.Por volta das 14 horas já estávamos no Hotel Holliday Inn Congress em Verona. Ele é calado, mas bastante gentil. Carregou nossas incríveis malas e nos conduziu pela auto estrada até Verona. E que estrada!

Os campos amarelos de colza ( uma sementinha da qual se faz óleo combustível), os vinhedos, a terra preparada para a semeadura e o verde de algumas plantações nos enchem a alma de alegria.

Verona me deixou emocionada pela beleza e por todo o romantismo que a cerca. Fizemos um passeio de charrete ( só as mulheres) enquanto o sol se escondia. A Arena e o Castel Vecchio são notáveis. Pra falar a verdade,  nem sei mais que adjetivos usar pra descrever tudo que estamos vendo e vivendo  nessa incrível viagem.

Eu e a Renata vamos ter muito o que conversar. Devemos ir ao Lago de Garda e Sirmione amanhã, acompanhadas de uma guia local.

Hoje em uma feira, numa linda praça de Verona, ( Piazza Erbe) fotografei aspargos, zuchinis, tomates e radiquios de deixar qualquer amante da boa culinária italiana com água na boca.

Ficamos num bar na Piazza Bra, nos encantando com os sabores e cores da Itália.

Agora vamos dormir que amanhã o dia começa cedo e devemos ir a Sirmione e Lago de Garda.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CORFU E DRUBOVNIK - GRÉCIA E CROÁCIA

Ontem passei o dia ocupada em descobrir a Grécia e os gregos, sua história e a paisagem extraordinária da Ilha de Corfú..

Corfú é linda, com águas incríveis que vão do azul mais intenso ao verde mais suave.


Não nos preocupamos muito com com a história da ilha, mas sabemos que fica na embocadura do Mar Adriático, bem no coração do Mediterrâneo. Seus penhascos assombrosos, sua rica vegetação, as casinhas e palacetes, o mosteiro simples de Paleokastritsa, o céu limpo e cheio de luz e, principalmente, suas praças floridas, cheia de gente bonita aproveitando a vida nos conquistou. A preocupação com a hora de voltar ao navio é compplicado pra se admistrar a visita. É muito pouco tempo pra admirar tanta beleza. Não consegui  comprar uma simples camisa como nome da Ilha, mas me encantei com o a vista de tirar o fôlego do alto de um hotel q encravado no alto de um penhasco.

A capital Kerkyra tem rico centro histórico, fortes venezianos e o palácio inglês que  chamam a atenção dos visitantes. Nas casas simples sempre há um limoeiro carregado de frutos e flores e pelo menos uma velha oliveira. Corfú é um grande produtor de azeite. 

 Pensar na hora exata de voltar é o mesmo que fritar o peixe vigiando o gato.

Hoje, depois de costearmos toda a noite a costa Albanesa e Croata, desembarcamos em Drubovnik, na Croácia.

Uma verdadeira aventura.

A chegada o Porto é fascinante. A Croácia é a jóia da Europa e considerada uma das cidades mais belas do mundo.

Depois de La Valleta acreditei que nada mais me surpreenderia. E qual não foi a minha surpresa e emoção ao descobrir Drubovinik.

As fotos vão mostrar que eu não estou exagerando.

Prometo que farei um post só sobre essa cidade magnífica!
Agora é navegar pelo Adriático até Veneza.

Amanhã desembarcamos em Veneza e começamos nossa outra parte da aventura a que nos propusemos, a aventura italiana...

terça-feira, 5 de abril de 2011

MALTA




MALTA


Já sabíamos que a chegada em Malta seria imperdível, pelass informações do Jornal de Bordo (Today). Depois do café fomos para o deck superior do navio e de lá. Por volta das 9:30h começamos a avistar algumas ilhas povoadas. Parece, que todas pertencem à Malta. Ficamos do alto, vendo o mar de azul intenso povoado de pequenos barquinhos e lanchas. O dia muito claro e o sol forte prepararam o cenário perfeito para a chegada ao Porto de La Valleta.

Malta , Gozo e Comino são as ilhas habitadas do arquipélago e possuem juntas, 400 mil habitantes.

A história de Malta é longa e começa na idade Idade Pedra. Em 800 a.C chegaram os Fenícios.

A biblia relata a chegada de São Paulo à Malta o naufrágio de que foi vítima. Os Romanos e Bizantinos, os árabes e turcos (otomanos), os franceses, espanhóis e ingleses também fizeram história nessa ilha. Napoleão se apoderou de Malta em 1798, mais tarde foram os ingleses e, só recentement,  em 1964, Malta conquista, definitivamente sua independência.

Na Idade Média , Los Caballeros de La Orden de San Juan receberam Malta de presente do Imperador Carlos V com a missão de defendê -la dos piratas e invasores. Os Cavaleiros Templários e a Cruz de Malta aparecem em todos os souvenirs vendidos em La Valleta. falam o inglês e o Maltês, lingua com forte influência árabe.

A visita foi uma corrida contra o tempo. A cidade é hipnótica, amarelada, parece saída dos contos dos tempos dos cavaleiros andantes. Ruas estreitas levam à parte alta da cidade. As poderosas muralhas, ainda bem conservadas, circundam toda a cidade. São castelos, igrejas, campanários, museus, castelos, prédios de idade inimaginável.

A Co-Catedral de San Juan data de 1573. Nào sei precisar o estilo, mas a opulência remete ao barroco. Será???? . O piso tem aproximadamente 400 sepulturas dos Cavaleiros do Ordem e são feitas em mosaicos de mármore muito colorido ricamente trabalhados retratando a morte, o sofrimento e as lutas. Só há duas dessas lápides iguais. Nunca vi nada parecido. Os grandes quadros que ornam o interior do templo têm pesadas molduras douradas, o teto, colunas , púlpito, balcões e tudo que há ali dentro é grandioso e impressionante. Afrescos de grandes mestres, imagens e castiçais ricamente ornados em ouro enchem o ambiente de uma solenidade incrível. Gostaria que omeu sobrinho e amigo Rodrigo estivesse aqui para nos dar uma aula sobre tudo que vimos ali.

No Oratório duas grandes obras de Caravaggio e algumas de seus discípulos. A Decapitação de São João, que é um imenso quadro de 5,20m X 3,61m, onde luz e sombra nos dão a certeza da genialidade desse grande artista.

O Museu que está instalado no Palácio dos Grandes Mestres nos leva à Idade Média, com armaduras de todos os tipos, grandes lustres de cristal da Boêmia, escadarias de mármore, salões enormes ricamente decorados com pesados móveis recobertos de ouro... É muita coisa, é muita história pra tão pouco tempo.

Jardins lindíssimos enfeitam as praças. Flores belíssimas, grandes monumentos, paisagem de tirar o fôlego.

Os pés doendo, o cansaço invadindo o corpo, ao calor, a fome e o desconforto... Tudo valeu a pena!

As fotos vão dar uma pálida idéia da experiência de visitarmos esse país, até então desconhecido por mim.

Faça uma viagem virtual a partir desse site de viagens. Ótimas fotos, ótimas informações.

http://interata.squarespace.com/jornal-de-viagem/2006/8/18/malta-a-desconhecida-do-mediterraneo.html

Esse post vai para o Rodrigo, que devia estar aqui para nos dar uma aula preciosa sobre a catedral.