sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
CHILE - Rios, lagos e vulcões
Esse é o cume do Vulcão Pontiagudo, coberto por glaciares.
Aproveitando a paisagem e curtindo o conforto do barco. Comprei um livro de fotos do Chile.
O verde das águas do Lago Frias é lindo. São sedimentos dos Andes que dão essa incrível coloração às águas.
CHILE - Atravessando a fronteira
Lá longe o nosso barco desponta. E vem mansamente, quase sem ruído, para não perturbar a Paz que reina absoluta.
Se escondendo dos infernais tábanos. E nosso barco chegando...
No barco há bares e loja e um fotógrafo, que com um computador e a impressora já lhe mostra a foto tirada há alguns segundos. Uma cerveja e uma água gelada amenizam o calor. O sol forte e cansaço do dia já começam a pesar. A paisagem continua deslumbrante e a navegação é feita mansamente.
O barco que vai nos levar a Bariliche é o Modesta Vitória. São 260 passageiros e, após as rotineiras instruções de segurança, aqui levadas muito a sério, começamos a navegar pelo Lago Nahuel Huapi, já em território Argentino. Serão 27 Km. a serem percorridos em, aproximadamente 1 hora e meia de navegação. O lago fica no Parque Nacional do mesmo nome e tem uma profundidade média de 460 metros...
O sol forte e cansaço deste dia já começam a pesar. A paisagem continua deslumbrante e a navegação é feita mansamente.
CHILE - Adios, Chile!
É ali que se faz o controle da polícia federal do Chile. Passaportes são verificados, tivemos de preencher alguns formulários... Uma lista de produtos proibidos de ingressar no país nos é entregue e advertência de pesadas multas se as restrições forem descumpridas.
Começamos agora a subir a cordilheira em direção ao Lago Frias. Atravessamos uma fazenda com diversos animais exóticos: -Lhamas, emas, avestruzes, carneiros, perus e vacas... O calor é forte agora em janeiro, mas no inverno, mais de dois metros de neve se acumulam nos telhados e estradas.
Cruzamos uma ponte sobre um rio que recebe as águas de uma geleira, quase sem água nessa época do ano. Começamos agora a subir a cordilheira em direção ao Lago Frias. Atravessamos uma fazenda com diversos animais exóticos: -Lhamas, emas, avestruzes, carneiros, perus e vacas... O calor é forte agora em janeiro, mas no inverno, mais de dois metros de neve se acumulam nos telhados e estradas.
O controle dos carabineiros fica num lugar privilegiado. Ao lado do Tronador, na nascente do Rio Peulla entre glaciares e neblina densa.
Os bosques estão secos, mas as árvores formam um dossel sobre nós. A floresta é muito fechada e a estrada estreita recoberta de pedras redondas. Aqui é o lar de pumas, cervos, raposas, e pequenos roedores.
Rente à estrada, flores amarelas enfeitam nosso caminho
Aqui é a fronteira entre Chile e Argentina. Do lado chileno o Parque Vivente Perez Rosales, do lado Argentino o Parque Nacional Nahuel Huapi
E lá vamos nós! Ainda temos muita aventura pela frente, no dia de hoje...E nos próximos que virão.
CHILE - Os tábanos
Almoçamos frugalmente em Peulla. Comida simples, cerveja Imperial e vinho chileno Norton. O restaurante tem um jeitão patagônico, acho que o nome do hotel é mesmo Patagônia, com um imenso e antigo aquecedor de ferro no centro do salão.. Saímos, logo depois de almoçar, para apreciar aquele lugar tão escondido e tão magnífico.
O verde é uma constante, de todos os tons e por todo lado. Lagos, trutas e muitas moscas gigantes...A pesca de truta arco-íris é anunciada como um ótimo programa, mas os tábanos que continuam a nos perseguir, devem deixar a atividade inviável. A quantidade de mochileiros que circulam pelas estradas de terra são inúmeros. Gente jovem, em busca de aventura e belas paisagens.
Pedrinhas redondas cobrem todos os caminhos. O perigo é escorregar.
O verde é uma constante, de todos os tons e por todo lado. Lagos, trutas e muitas moscas gigantes...A pesca de truta arco-íris é anunciada como um ótimo programa, mas os tábanos que continuam a nos perseguir, devem deixar a atividade inviável. A quantidade de mochileiros que circulam pelas estradas de terra são inúmeros. Gente jovem, em busca de aventura e belas paisagens.
Pedrinhas redondas cobrem todos os caminhos. O perigo é escorregar.
E os miseráveis tábanos a nos perseguir implacavelmente. Um xale, sacudido incessantemente é a solução encontrada.. É desesperador. E nos garantiram que, na semana anterior, o número deles era bem maior.
Começamos a ficar incomodados com essas moscas gigantes e assustadoras voejando à nossa volta. Zumbem como besouros, são negras, com partes laranja e vermelha. E são muitas. Atrevidas. Disseram que a picada é desproporcional ao tamanho do bicho. Indolor e muito superficial. Mas os bichos são insuportáveis! CHILE - Cruce Andino
Hoje vamos fazer o Cruce Andino. Saímos de Puerto Varas em direção à Bariloche, atravessando os Andes e seus lagos inacreditáveis.
Sabemos que será um dia extremamente cansativo e que veremos paisagens lindas.
O pessoal da Turistour foi nos buscar e às nossas malas no Hotel Cabañas del Lago, por volta de 8 horas da manhã. O movimento de brasileiros fazendo turismo no Chile é muito grande e somos recebidos com uma certa amabilidade especial. Hoje temos dinheiro para incrementar o setor turístico do país. Os brasileiros estão viajando muito...
À direita do barco, começamos a vistar Puerto Peulla. Entre a cordilheira e florestas andinas, um lugarzinho perdido no mundo..
Um lugar perdido, onde há dois hotéis, (um está desativado) e muito recurso para esportes radicais. Arvorismo, raffting, cavalgadas, circuito ciclístico, pescarias...
Os ônibus enfeitados, alguns lembrando a atividade mineradora, oferecem os serviços de turismo para quem desembarca.
As imensas moscas tábanos não nos dão sossego. O calor é forte, mas com paisagem tão bonita e árvores tão grandes tudo fica suportável.
Oa ciprestes e pinheiros são centenários, as flores, os paredões andinos e o azul profundo das águas deixam o turista extasiados com tanta beleza.
CHILE - Rio Petrohue
Logo na entrada do parque Nacional Vicente Pérez Rosales, uma parada nos brinda com a visão panorâmica do vale do Rio Petrohue e suas corredeiras inacreditáveis.. Mais adiante, outra parada para apreciarmos e, como todo bom turista, fotografarmos o Llanquihue em toda sua plenitude. A paisagem chilena é realmente surpreendente!
O leito do rio foi claramente escavado pela ação de vulcões. Talvez o Osorno, ali pertinho, tenha feito esse trabalho, não sei bem.
A entrada do Parque nos leva até uma estradinha de pedras escuras que vai adentrando à uma mata com grandes árvores, pontes sobre águas incrivelmente azuis, com fortes corredeiras e o Osorno como pano de fundo.
Um dia tudo isso foi lava incandescente. Hoje serve de leito para o Rio Petruhue.
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