sábado, 14 de maio de 2011

CAPRI E ANA CAPRI





Embarcamos no porto de Nápoli rumo a Capri num barco com uns 300 passageiros, bar, lanchonete  e algum conforto. Por uns 45 minutos no mar totalmente azul, a  embarcação nos conduziu ao porto da Ilha de Capri, localizada no Golfo de Nápoli, no Mar Tirreno. Uma cerveja para o Danilo e um vinho para mim e logo estávamos desembarcando e sendo conduzidos pelo guia Fúlvio a um barco bem menor. Foi no susto! Nem sabíamos ao certo o que estava acontecendo. Apenas seguimos o fluxo...
O barco, literalmente, cavalgava as grandes ondas. A beleza dos rochedos salpicados de corais vermelhos e  as entradas das inúmeras grutas não nos permitiu entrar em pânico. Estávamos distraídos...Tínhamos de segurar forte e nos proteger contra a água que respingava incessante. Definitivamente Capri é o paraíso. De Tibério a Augusto, de Mussolinni aos grandes astros e estrelas  do cinema mundial, todos querem e têm um cantinho em Capri ou Ana Capri.
Não nos foi possível adentrar à gruta Azul pois, como já disse, o mar bravio e a maré muito alta são obstáculos intransponíveis.
 Depois de nos encantarmos com os Faraós  e passarmos por lugares estreitos entre a rocha e o mar, finalmente desembarcamos. Um pequeno ônibus nos levou estrada acima, onde fica o comércio. Estrada estreita e cheia de curvas. Bem na frente do  restaurante dezenas de limoeiros sicilianos carregados de frutos e flores. Foi a primeira coisa oferecida a nós: Limonada. Deliciosa! Depois de um bom vinho e um arroz com frutos do mar,  sobremesa de mil folhas e limonccelo, fomos andar um pouco por Ana Capri. Lojas maravilhosas, gente bonita – e rica – transitando pelas ruas irregulares e becos charmosos espremidos entre a rocha e o precipício. O mar absolutamente azul lá em baixo, cortado por embarcações a todo momento.
Depois descemos pelo Funiculare até o comércio próximo a ao porto e por ali ficamos, comendo uns biscoitos de amêndoa típicos da Ilha, até a hora de voltarmos ao porto e retornarmos a Nápoli e depois a Roma.
Chegamos exaustos, mas muito felizes por termos encerrado a nossa viagem com lugares tão incríveis como os que visitamos no nosso trigésimo primeiro dia de aventura. 
CHEGANDO AO PORTO DE CAPRI
ROCHEDOS IMPONENTES
OS CORAIS GRUDADOS À ROCHA E BATIDOS PELO MAR

OS FARAÓS
CASA DE MILIONÁRIOS ENCRAVADA NA ROCHA
LIMOEIROS CARREGADOS NA FRENTE DO RESTAURANTE ONDE ALMOÇAMOS
O BANCO DE AZULEJO ORNADO COM HERA.
A ILHA VISTA DO BARCO
DO ALTO DE ANA CAPRI A VISTA É ESTONTEANTE
O FUNICULARE 

NÁPOLI

Seguindo em frente,  fiquei observando as placas de saída para as cidades e povoados da região da Campagna: Capua, Caianello, São Victório, Bari... enquanto escutava as explicações do guia.Nem sei muito bem se todas essas cidades pertencem à região da Campagna
Nápoli é considerada a capital do sul da Itália. Tem mais de um milhão de habitantes e convive com sérios problemas, como a Camorra (Máfia Italiana), o lixo, a pobreza e a corrupção dos políticos locais. 
Nápoli fica às margens do Mar Tirreno, tem um importante porto é vizinha do Monte Vesúvio. A última erupção do vulcão foi em 1944 e, como os americanos estavam aqui por causa da guerra, ajudaram na evacuação da cidade. Próximo à Pompéia e a Ilha de Capri,  Nápoli atrai milhões de turistas todos os anos. Imperadores e mandatários italianos sempre gostaram da região por causa do clima ameno e das belas paisagens. 
Nápoli tem belos castelos e alguns monumentos que remontam à época dos gregos, que a fundaram no V século a.C. Só mais tarde foi tomada pelos romanos. Antes foi ocupada por espanhóis e austríacos.
  Ali as terras são férteis e a vocação agrícola é a predominante. O vinho Lácrima Christi, os corais e o limoncello são marcas registradas da  região. Artistas como Sofia Loren e Tony Curtis nasceram aqui. Música como Torna Sorriento e O Sole Mio também marcam Nápoli mundialmente, assim como diversos filmes que ali foram rodados.. 
Os napolitanos são muito religiosos e têm em San Genaro o seu patrono
Logo na entrada da cidade já identificamos os conhecidos prédios populares com os varais abarrotados de roupa, uma característica da cidade, o teatro São Carlos, as fontes, a Galeria Umberto I, os belíssimos pinus umbrella que enfeitam as grandes praças, o Palácio Real, o imenso Castel Nuovo, o porto cheio de containers e embarcações esportivas, de navios e barcos de pesca...
  A TURMA TODA CURTINDO AS ÚLTIMAS ALEGRIAS DESSA GRANDE VIAGEM -  EM NÁPOLI
 O CASTEL NUOVO - IMENSO - PARECE SAINDO DE UM CONTO DE PRÍNCIPES E PRINCESAS

 BEBENDO NO BARCO QUE NOS CONDUZIU A CAPRI

 Nápoli não é uma cidade que atrai pela beleza, mas ainda assim, tem muita coisa a ser vista.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

POMPÉIA

O
NA ENTRADA DE POMPÉIA

DESCANSANDO APÓS MUITO TEMPO DE CAMINHADA
AQUI ESTÃO GUARDADAS INUMERÁVEIS PEÇAS DE ADORNO E DE UTILIDADE USADAS EM POMPÉIA
AO FUNDO O MONTE VESÚVIO

OBSERVEM O COMPRIMENTO DESSA AVENIDA
É MUITA COISA PRA SE VER, É MUITA COISA PRA SE ADMIRAR...

A decisão de ir a Pompéia, Nápoli e Capri ficou difícil. Afinal era o último dia, o cansaço já era crônico. Além do mais Roma estava ali, à nossa disposição. 
Mas fomos. E que bom que resolvemos pela ida ao sul da Itália. Encerramos com chave de ouro essa nossa aventura.
Saímos por volta das 5 horas do hotel com céu ainda meio escuro, um frio significativo e nuvens cinzentas ameaçando a viagem. 
Recebemos da guia um pacotinho com dois croissants, maçã, iogurte e suco. Comemos no ônibus, dormimos e acordei por volta das 6:30h, tendo o privilégio de ver, pela janela, um belo e colorido amanhecer. 
As poderosas montanhas, as torres de geração de energia eólica, alguns picos nevados e as belas flores amarelas que florescem dividindo ao meio a estrada plana e completamente reta.
NASCER DO SOL NA REGIÃO DA cAMPAGNA

RESTAURANTE EM FRENTE ÀS RUÍNAS DE POMPÉIA

Depois de umas duas horas e pouco de viagem paramos para o café da manhã em um restaurante-hotel na beira-de-estrada. Meio sonolentos descemos e logo fomos atendidos por garçons amáveis nas mesas que já estavam arrumadas à nossa espera. Bem em frente a esse restaurante está a entrada para as ruínas de Pompéia. 

COLUNAS QUE FORAM AO CHÃO DURANTE A ERUPÇÃO DO VULCÃO
ESSAS SE MANTIVERAM DE PÉ

 CORPOS PETRIFICADOS PELA LAVA DO VULCÃO

SHEILA E CLÁUDIA DIVIDINDO A EMOÇÃO DE ESTAR EM POMPÉIA
A ARQUITETURA POMPEANA AINDA NOS  ASSOMBRA, NOS DIAS DE HOJE
AS TERMAS COM SEUS ARCOS, A ENORME BANHEIRA E OS AFRESCOS BBEM CONSERVADOS
ARCOS E ENTRADAS DE LUZ NATURAL
MUITOS TURISTAS IMPRESSIONADOS COM A ARQUITETURA DAS TERMAS
UM FAUNO NUM JARDIM DE UM NOBRE
BEBEDOURO PARA ANIMAIS
RUAS E CALÇADAS
UM  " RESTAURANTE"  DE TEMPOS PASSADOS
NA ENTRADA DO BORDEL - (LUPANAR)
ENTRE AS COLUNAS
VISTA DE UM DOS PORTÕES DE POMPÉIA

Na rua uma feirinha começava a ser montada com os tradicionais souvenirs para turistas.
O guia, um napolitano muito simpático, nos levou ladeira que dá acesso à uma das portas de Pompéia.
Inacreditável!
 O Vesúvio ao fundo e toda aquela imensidão de ruínas. O imediato silêncio dos visitantes, deixa claro o impacto que inusitada paisagem  causa em todo  mundo. Ruas, imensas casas, algumas ainda com afrescos nas paredes, largas avenidas, bebedouros para animais, calçadas com meio-fio... Templos, saunas, bordéis – aqui chamados de lupanares -, esculturas em bronze, colunas, arcos,teatros e anfiteatros. A padaria ainda exibe o forno e as masseiras, as termas mantém os afrescos que, milagrosamente,  não foram destruídos pela fúria do vulcão em 79 d.C.
Corpos petrificados de homens e animais, cerâmicas, peças de vidro e metal, o lugar onde os pompeanos comiam  quando não estavam em casa, jardins, altares, armazéns... Meu Deus! É muita coisa. Segundo o guia, se ficarmos ali por 6 dias, caminhando pela cidade durante 5 horas pela manhã e 5 horas à tarde, conseguiremos ver toda a cidade.  Fotografamos, escutamos atentamente as explicações e, principalmente nos encantamos com essa cidade fantástica que ressurgiu das cinzas vulcânicas para nos mostrar como viveram os povos de vesuvianos. Ali perto, Herculano e Stábia também sucumbiram à fúria do vulcão que julgavam adormecido.  Foi uma visita inesquecível

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ROMA - MAIS FOTOS

EM CADA ESQUINA UM DESLUMBRAMENTO COM TANTA HISTÓRIA, COM TANTA ARTE, COM TANTA BELEZA

COMPRANDO CIGARROS NUM LUGAR SUPER CHARMOSO. OLHA SÓ ESSA ÁRVORE!
NO MERCADO, CURTINDO OS INGREDIENTES FRESQUINHOS,  QUE OS ITALIANOS TANTO GOSTAM

UMA GAIVOTA, NÃO SEI PORQUE EM PLENA AVENIDA, NUM TELHADO QUALQUER, COMENDO NÃO SEI O QUÊ...
FLORES DE TODAS AS CORES. A CAMINHO DA PIAZZA DEL POPOLO

O OBELISCO EGÍPCIO NA PIAZZA DEL POPOLO, TOTALMENTE COBERTO POR HIERÓGLIFOS
UMA ESTÁTUA ESTRANHA EM FRENTE A UMA LOJA, COM UM ESPELHO D'ÁGUA

A PIAZZA DI SPAGNA LOTADA DE TURISTAS ÁVIDOS POR UMA FOTO NAS ESCADARIAS FAMOSAS
RAVIOLI AO POMODORO. DELICIOSO! VINHO, PÃO, AZEITE E PARMEZON
DETALHE DO PALÁCIO DA JUSTIÇA QUE FICA NA PIAZZA CAVOUR, PRÓXIMO AO VATICANO
A SHEILA FAZENDO AS CONTAS, O PIQUENIQUE COLOCADO NA CAMA... VINHO CHIANTI, GRANA PADANO, PROCIUTTO, PÃES MARAVILHOSOS...


QUE ESPETÁCULO! O COPO DE PLÁSTICO NÃO FOI OBSTÁCULO PARA APRECIARMOS O QUE DE MELHOR SE ENCONTRA EM ROMA... BOA COMIDA, BOA BEBIDA E MUITA ALEGRIA
AS FOTOS SENDO EXIBIDAS NO NOTE BOOK PARA RELEMBRAMOS OS MILHARES DE QUILÔMETROS PERCORRIDOS NESSA AVENTURA.
O QUE SERÁ QUE ELES OLHAVAM COM TANTA ATENÇÃO????