Meu Deus, como o tempo passa!
E isso é uma constatação, não uma reclamação.
Outro dia mesmo estávamos tirando fotos (ou seriam photos?) em preto e branco ou esperando um homenzinho de chapéu bater algumas outras e nos vender pequenos monóculos com nossos indefectíveis maiôs de pano, sentadas na pedra do Siribeira..
Guarapari não era a Guarapari de hoje. Não tinha supermercado, não tinha luz elétrica depois das 22 horas, o prédio mais alto era o Caparaó com seus inacreditáveis 3 andares... Ali funcionava, e funciona até hoje, a Telefônica, onde esperávamos por horas a fio, uma simples ligação para Belo Horizonte. O jogo do bicho era legal, tinha um cassino clandestino que funcionava em um hotel, e o Fritz, um alemão esquisito, passeava pelas ruas de terra da cidade.
Caldo-de-cana e pastel, milho verde e picolé eram o máximo da sofisticação gastronômica...
Nós em um Dodge 48 e vocês numa Kombi. Não havia estrada. Cada período de férias íamos por um caminho: Ponte Nova, Realeza, Muriaé.... Lembro de uma vez que o carro enguiçou e tivemos de jantar em Iconha, até o carro ser consertado. O velho Ricardo sempre dava dicas
preciosas do caminho a ser seguido.
A boate Azul, não era música brega, era sim a única boate local. E proibida pra nós, menores de idade. Íamos ao cine Alba, rindo por nada pelas ruas sem o menor pudor.
Nossos pais nos traziam em rédea curta. Estavam sempre por perto. Nada escapava à eterna vigilância.
Como eu disse, o tempo passa rápido. Muito rápido. A poderosa Cleópatra acaba de comemorar com uma festa incrível, a chegada dos seus 60 anos. E nós, quase todos que curtimos a Guarapari de outrora, estávamos lá para comemorar e desejar a ela alegrias, saúde e muitas viagens incríveis....
AS FOTOS PROVAM QUE A FESTA FOI ÓTIMA....
ESSA TURMA TRANSITAVA LIVREMENTE PELAS RUAS DE GUARAPARI.
EU E A MATRIARCA
A TURMA DO MAL E A RAINHA, TODA PODEROSA
A PODEROSA RAINHA DO NILO. CLEÓPATRA ... LINDA, FELIZ E RODEADA DE AMIGOS.
O CHARME DA MELINDROSA "BANCADA" PELO SHEIK...
Este post vai para a Nicinha, a poderosa Rainha do Nilo