Ontem fui assistir a um raro espetáculo de balé com o grupo O CORPO, no Palácio das Artes, aqui em Belo Horizonte.
São 35 anos de estrada, por dezenas de países, centenas de cidades. Em 1976 lançaram Maria Maria e daí pra frente não pararam mais.
Um sucesso atrás do outro: Reflexos, Noturno, Missa no Orfanato, Nazareth, Benguelê e tantos outros. Ontem vimos a reapresentação, sempre renovada, de Imã (2009)e Lecuona (2004).
Não sei dizer qual foi o mais bonito.
A iluminação maravilhosa fundindo corpos e cores, movimentos e emoções emprestou ao espetáculo tons de sonhos e ilusões.
Os bailarinos voavam, se contorciam, flutuavam. Passavam do movimento brusco ao exgero da delicadeza. Tudo no limite.
Imã é um espetáculo onde os corpos se atraem e se repelem, é rápido, vigoroso, figurino enxuto e colorido.
Lecuona, baseado na obra do cubano Ernesto Lecuona, nos brindou com músicas belíssimas e guarda roupa primoroso. Cenário e iluminação impecáveis e surpreendentes.
A sensualide dos bailarinos fica mais evidenciada ao som das músicas entoadas de forma comovente.
Nos links fica uma amostra, bem pequenina, do espetáculo de ontem....
"Esse post vai para a Elem e o Zé Alves, que foram e pra Lúcia Maria, que não foi. E eles sabem o por quê..."
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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