Ontem recebi uma longa mensagem de um amigo querido, contando que chegou ontem do nordeste, que amou Olinda, que foi explorado em Porto de Galinhas, que o GPS foi a salvação, nas péssimas estradas por onde passaram, que Pipa é tudo de bom.
Eu sei como é... O nordeste é mesmo tudo de bom. O povo, a comida, as praias, o sotaque, o artesanato...
E é por isso que estamos indo, de novo, pra lá. Estamos de partida para Maceió. Ou melhor, Salinas de Maragogi. E a netinha também vai.
Quando fui de ônibus ao Nordeste, numa longa excursão, as estradas eram ótimas, principalmente a BR 101, que vai pelo litoral. O tempo todo nos advertiam sobre o perigo de assaltos... a tensão era grande, mas não ofuscou nosso encantamento por aquelas terras. Viajamos mais de 7.500Km. E isso foi em 1998.
Quase ninguém que eu conhecia, viajava. Eu sempre tive alma cigana, herdada do meu avô paterno. O velho Ricardo foi a Europa em 1949, fazia montanhismo, ia pra Guarapari quando nem existia a ponte de Muquiçaba, correu o sertão das Geraes e adorava livros de viagem... Era seu assunto predileto.
Bem, voltando ao meu amigo. Ele disse que quando eu voltar vamos promover um encontro para trocarmos impressões sobre a sua viagem e a minha viagem. as nossas viagens...
Vamos começar com um café da manhã e terminar com um jantar, passando pelo almoço e café da tarde (merenda, como se diz no nordeste)...
Putz! Esqueci de algumas amigas que foram pra Europa. Elas também têm de ser convidadas porque vão ter muito o que contar.
Acho melhor todo mundo dormir aqui em casa, pra gente conversar até mais tarde. Quem sabe o fim de semana inteiro?
Hoje fico impressionada de ver quantas pessoas viajam pra cima e pra baixo, já programando as próximas férias ou feriadão.
Eu mesmo já estou indecisa sobre as próximas férias de janeiro. E olha que nem embarquei para as férias de julho...
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