domingo, 24 de outubro de 2010

A BRUXA E A BONEQUINHA

APROVEITANDO A PROXIMIDADE DO DIA DAS BRUXAS, EU E A ISABELA FIZEMOS ESSA BRUXA HORROROSA, QUE FICARÁ DE PLANTÃO ATÉ ÀS ELEIÇÕES. DEPOIS O PAPAI NOEL VAI TOMAR O LUGAR DELA. CASA DE AVÓ É UMA DELÍCIA...
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DESENHANDO UM FILMINHO PRA PASSAR NA TV DE PAPELÃO, VIGIADA PELA BRUXONILDA MELEQUENTA....ESSE É O NOME DA DITA CUJA.
AQUI A BRUXA DÁ UM ABRAÇO NA PRINCESA. PELO MENOS É ASSIM QUE A HISTORINHA FOI CONTADA....
ESSA FOI A MELHOR CARA DE MEDO QUE ELA CONSEGUIU FAZER....
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MALAS, MALINHAS E MALÕES

Quando um sujeito é chato a mais não poder, costumamos chamá-lo de MALA. Se for muito chato, MALA SEM ALÇA.
E, realmente, não há nada pior que carregar uma bagagem enorme, muitas vezes com coisas desnecessárias, mas que, na nossa cabeça, vamos acabar por precisar delas, em algum momento da viagem.
Não sou daquelas que levam o mínimo. Mas ainda vou chegar lá. Viajar leve, é uma ciência. Um talento nato.
Tenho amigas  e conhecidas que carregam enormes malas, com e sem rodinhas, e já vejo, aquelas estressadas criaturas arrastando sua  enorme
bagagem pelo saguão do aeroporto lotado, dividindo o que podem pelas sacolas de mão e com os amigos mais leves. Implorando pra mocinha do check in um pouco de compreensão....
Um mês antes já estão pensando no que vão levar. Um sapato pra cada noite, um maiô pra cada dia, sem esquecer das cangas, meio litro de shampoo e mais meio litro de condicionador, a tesourinha de unha, o estojo de costura que a vovó lhe deu para alguma eventualidade, um pijama de frio, uma camisola de verão.... O perfume do dia, o perfume da noite, o colar de pérolas e mais 4 ou 5, as pulseiras douradas, sem esquecer as prateadas, o agasalho pesado, mesmo se estiver indo pro nordeste, uma bolsa com remédio e um tênis pra caminhar. e está claro que ela não vai caminhar de jeito nenhum. Também não  pode esquecer do chinelo pro banho, o livro pra ler à noite, a revista de palavras cruzadas, as meias grossas as meias finas... Luvas? Será que não vão fazer falta?
Estou às voltas com uma arrumação de bagagem para uma viagem de dezoito dias de navio e mais dez dias por uma dezena de  cidades italianas.
São muitas festas, piscina todo dia, frio em alguns lugares e extremo calor em outros. Já sei que tenho de estabelecer um limite de volumes e de peso, até porque a volta será de avião. Não quero levar a minha casa na mala. Quero ter um espaço para trazer alguma lembrança para os amigos e não quero pagar excesso de bagagem no aeroporto.
 Tenho certeza que não vou me aconselhar com nenhuma dessas viajantes incidentais o que levar. Porque,  seguindo o conselho delas, terei de alugar um conteiner....

"Esse post vai para a Nilda, que sabe arrumar uma mochila como ninguém".

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

INHOTIM - O paraíso pertinho de BH

Foi com certeza o melhor presente de aniversário que eu podia ganhar nos meus 62 anos, recém completados. Meu filho e minha nora nos levaram, eu e meu marido, para passarmos o dia em Inhotim. Sonho acalentado há muito e que, por um motivo ou por outro, nunca era realizado.
Bem próximo de Belo Horizonte, mais ou menos 60 KM, localizado no município de Brumadinho, o Instituto Inhotim reúne em seu acervo obras de mais de 100 artistas contemporâneos de mais de 30 nacionalidades. É um grande parque botânico com centenas de espécies raras e exóticas que encantam pela beleza e pela grandiosidade. Só a partir de 2005, o empresário Bernardo Paz começou a mostrar ao público o que vinha idealizando há 20 anos. Burle Marx colaborou e sugeriu no fabuloso projeto paisagistico. Lojas, restaurantes, lanchonetes, banheiros que mais parecem de um salão de festas, centenas de funcionários atenciosos fazem parte do Instituto Inhotim.
Sei muito pouco (ou nada, talvez) de arte contemporânea. Frente a elas somos arrogantes o bastante para julgar obra e  o artista, precisamos de explicações claras, não conseguimos abstrair a essência do que nos é apresentado. Ficamos curiosos, achamos ousado o artista, sem sentido o seu trabalho. Mas Inhotim nos apresenta algo mais que a ARTE em si. É um conjunto de galerias, pavilhões, jardins, animais, plantas, arquitetura surpreendente, obras imensas, pesadas, transparentes, sonoras, que dizem muito ou muito pouco. Mas sempre DIZEM alguma coisa. Exploram a interatividade, encantam na primeira olhada ou deixam o espectador desconcertado, surpreendido...
As fotos das obras, mostradas nos posts seguintes estão na Internet, uma vez que é  proibido fotografar dentro das galerias. Mas nada se compara a uma , ou várias, visitas a esse paraíso, tão perto de BH.
Oa distâncias entre um e outro pavilhão é grande, mas carrinhos elétricos para 5 pessoas nos levam morro acima, ladeira a baixo, com agilidade e rapidez.... O calçado deve ser confortável  e a disposição para longas caminhadas deverão fazer parte da "bagagem" para esse lugar apaixonante e que, por certo já tem uma considerável projeção internacional.

Esse post vai pro Leo e pra Renata, especialistas em realizar sonhos e desejos.

INHOTIM - Através e Vermelho

O artista Cildo Meireles nessa instalação  propõe a transparência . Peixes-vidro em dois grandes
aquários, aparas de vidro pelo chão que produzem barulho característico ao caminharmos sobre eles, telas, tecios transparentes, luzes.




Tudo nessa sala é vermelho. Originalmente. Na geladeira, frutas e alimentos, no armário roupas e acessórios e na gaiola um belo canário vivo. TUDO VERMELHO

INHOTIM - Obra sonora

Ouvindo 40 caixas que emitem sons variados ficam todos curiosos com a arte de Janet Cardiff.

INHOTIM - O Trator e a árvore branca

A Lama Lâmina, de Matthew Barney é intrigante. A imensa máquina, cheia de lama, carrega o ficus seco encravado de ferramentas e armas e cobrto de polietileno. A galeria e espelhada o que faz com que todas as pessoas em movimento ali dentro sejam multiplicadas. Muitoestranha! Bizarra?. É bom estar ali....