Até que enfim o sol deu as caras. Depois de passearmos um pouco, próximo ao Hotel, fomos de táxi para a Aldeia do Papai Noel, que é praticamente defronte ao Mercure, mas o acesso à portaria do Parque Oscar Knorr é distante para se ir a pé. Além do mais a subida é cruel. Aqui se diz que a “a lomba é grande”. Já conhecia esse mundo de sonhos que é a Aldeia. Ali se recria com detalhes incríveis essa história que vem passando de geração em geração. As crianças ficam literalmente enlouquecidas. O carro, as renas ( de verdade), o trenó, os bonecos de neve (e a neve), a casa com todos os apetrechos (roupão de banho, chinelos, objetos de uso pessoal, móveis e enfeites), árvores de Natal acabam por criar um clima de realidade que é sentido por todos que têm o privilégio de por ali passear. Os seculares pinheiros alemães e araucárias e, principalmente, os inúmeros samambaiuçus que formam a mata, dão o toque final na transformação do sonho em realidade. São muitos detalhes para convencer os pequenos....Esses detalhes são tantos que até os adultos acabam acreditando no Bom Velhinho. E não é que ele estava lá, em carne e osso, recebendo as pessoas, desejando Feliz Natal e se prontificando a tirar fotos com crianças e adultos?
Na Rua Coberta tomamos um chope, comemos uma lasanha e passamos o resto da tarde entrando e saindo de lojas, admirando as vitrines e a gente bonita que passeia o dia inteiro pelas ruas da cidade encantada com a educação do povo, com a arquitetura elaborada e com as músicas natalinas que são transmitidas por um excelente sistema de som por todo o centro comercial da cidade de Gramado.
A peça “Arca de Noel” é para crianças de zero a oitenta anos. Divertida, bem encenada e muito engraçada. Foi também uma oportunidade de conhecermos o Palácio dos Festivais onde acontece o Festival de Gramado, desde 1973, com a entrega do Kikito de Ouro aos vencedores.
A Árvore Cantante foi outro presente. Os pequenos cantores da Catedral de Novo Hamburgo entoaram vários cânticos natalinos para centenas de pessoas que se amontoaram na Rua Coberta.
A volta foi tranqüila, apesar das inevitáveis filas, do tumulto nos aeroportos e dos atrasos nos vôos da nossa deplorável aviação civil brasileira.
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