segunda-feira, 30 de agosto de 2010
O CORPO
Ontem fui assistir a um raro espetáculo de balé com o grupo O CORPO, no Palácio das Artes, aqui em Belo Horizonte.
São 35 anos de estrada, por dezenas de países, centenas de cidades. Em 1976 lançaram Maria Maria e daí pra frente não pararam mais.
Um sucesso atrás do outro: Reflexos, Noturno, Missa no Orfanato, Nazareth, Benguelê e tantos outros. Ontem vimos a reapresentação, sempre renovada, de Imã (2009)e Lecuona (2004).
Não sei dizer qual foi o mais bonito.
A iluminação maravilhosa fundindo corpos e cores, movimentos e emoções emprestou ao espetáculo tons de sonhos e ilusões.
Os bailarinos voavam, se contorciam, flutuavam. Passavam do movimento brusco ao exgero da delicadeza. Tudo no limite.
Imã é um espetáculo onde os corpos se atraem e se repelem, é rápido, vigoroso, figurino enxuto e colorido.
Lecuona, baseado na obra do cubano Ernesto Lecuona, nos brindou com músicas belíssimas e guarda roupa primoroso. Cenário e iluminação impecáveis e surpreendentes.
A sensualide dos bailarinos fica mais evidenciada ao som das músicas entoadas de forma comovente.
Nos links fica uma amostra, bem pequenina, do espetáculo de ontem....
"Esse post vai para a Elem e o Zé Alves, que foram e pra Lúcia Maria, que não foi. E eles sabem o por quê..."
São 35 anos de estrada, por dezenas de países, centenas de cidades. Em 1976 lançaram Maria Maria e daí pra frente não pararam mais.
Um sucesso atrás do outro: Reflexos, Noturno, Missa no Orfanato, Nazareth, Benguelê e tantos outros. Ontem vimos a reapresentação, sempre renovada, de Imã (2009)e Lecuona (2004).
Não sei dizer qual foi o mais bonito.
A iluminação maravilhosa fundindo corpos e cores, movimentos e emoções emprestou ao espetáculo tons de sonhos e ilusões.
Os bailarinos voavam, se contorciam, flutuavam. Passavam do movimento brusco ao exgero da delicadeza. Tudo no limite.
Imã é um espetáculo onde os corpos se atraem e se repelem, é rápido, vigoroso, figurino enxuto e colorido.
Lecuona, baseado na obra do cubano Ernesto Lecuona, nos brindou com músicas belíssimas e guarda roupa primoroso. Cenário e iluminação impecáveis e surpreendentes.
A sensualide dos bailarinos fica mais evidenciada ao som das músicas entoadas de forma comovente.
Nos links fica uma amostra, bem pequenina, do espetáculo de ontem....
"Esse post vai para a Elem e o Zé Alves, que foram e pra Lúcia Maria, que não foi. E eles sabem o por quê..."
sábado, 28 de agosto de 2010
ARTESANATO - BICHOS DO PANTANAL
ARTESANATO - MANTA PRO RAFAEL
Nasceu o Rafael. Lindo!
Com duas covinhas no rostinho maroto.
O pai é doutor em passarinhos. A mãe é doutora em bichinhos do Pantanal. Mas já andou atrás de lobo-guará pela Chapada, enfrentando os perigos e as belezas do cerrado. E agora, estão os dois apanhando para cuidar do pequenino Rafael. Ele nasceu em Cuiabá e já enfrentou os rigores do clima. Muito frio, coisa rara por aquelas bandas , calor intenso - isso é normal , fumaça, e a secura que maltrata.
Quando ainda estava na barriga na mãe, resolvi fazer-lhe uma mantinha, bordada com carinho. Consegui um desenho bonitinho de um elefante azul bem pequeno e comecei o trabalho. Meu filho, também biólogo, passarinheiro e meio apaixonado pelo Pantanal, ao ver o bordado se indignou :
- Como assim? Bicho africano? Com tanta opção naquela região e você vai fazer logo um elefante? Tem que ser da fauna local...
Ah! Meu Deus! Que balde de água fria. Eu toda entusiasmada e ele vem com essa...
Guardei o elefante no armário, onde ele dorme até hoje.
Dias depois comecei a olhar livrinhos infantis à cata dos tais bichinhos. Que dificuldade. Tem girafinha, tigre, ursinho. Mas bicho nosso... Nada.
Comprei outra manta, dessa vez VERDE, pra não ter problemas. Resolvi que bordar capivaras e tamanduás não ia dar certo. Então, retomei tintas e pincéis, abandonados há muito tempo, escolhi os temas e aí está o resultado.
No fim deu tudo certo e em vez de elefante coloquei MUITOS exemplares do Pantanal. Logo, logo o pequeno Rafael vai começar a aprender os nomes deles.
"Esse post é dedicado à Mônica, ao João e ao Leo - doutores em Natureza brasileira."
Com duas covinhas no rostinho maroto.
O pai é doutor em passarinhos. A mãe é doutora em bichinhos do Pantanal. Mas já andou atrás de lobo-guará pela Chapada, enfrentando os perigos e as belezas do cerrado. E agora, estão os dois apanhando para cuidar do pequenino Rafael. Ele nasceu em Cuiabá e já enfrentou os rigores do clima. Muito frio, coisa rara por aquelas bandas , calor intenso - isso é normal , fumaça, e a secura que maltrata.
Quando ainda estava na barriga na mãe, resolvi fazer-lhe uma mantinha, bordada com carinho. Consegui um desenho bonitinho de um elefante azul bem pequeno e comecei o trabalho. Meu filho, também biólogo, passarinheiro e meio apaixonado pelo Pantanal, ao ver o bordado se indignou :
- Como assim? Bicho africano? Com tanta opção naquela região e você vai fazer logo um elefante? Tem que ser da fauna local...
Ah! Meu Deus! Que balde de água fria. Eu toda entusiasmada e ele vem com essa...
Guardei o elefante no armário, onde ele dorme até hoje.
Dias depois comecei a olhar livrinhos infantis à cata dos tais bichinhos. Que dificuldade. Tem girafinha, tigre, ursinho. Mas bicho nosso... Nada.
Comprei outra manta, dessa vez VERDE, pra não ter problemas. Resolvi que bordar capivaras e tamanduás não ia dar certo. Então, retomei tintas e pincéis, abandonados há muito tempo, escolhi os temas e aí está o resultado.
No fim deu tudo certo e em vez de elefante coloquei MUITOS exemplares do Pantanal. Logo, logo o pequeno Rafael vai começar a aprender os nomes deles.
"Esse post é dedicado à Mônica, ao João e ao Leo - doutores em Natureza brasileira."
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