terça-feira, 22 de março de 2011

SALVADOR - MERCADO MODELO

O sol forte e a alta umidade do ar deixam Salvador sufocante. Fretamos uma van que percorreu a capital baiana, passando pelas praias, monumentos, fortes, igrejas, centro e por fim Pelourino.
Depois de um dia inteiro curtindo as belezas de Salvador, cansados, suados e famintos resolvemos ir até o Mercado Modelo e comer alguma coisa antes de voltarmos ao Costa Fortuna. Lembrei da indicação do meu cunhado Elísio e fomos direto para o terceiro andar, percorrendo os intermináveis corredores cheios de coisinhas que enchem os olhos de qualquer turista: o genuíno artesanato baiano nas cangas, bolsas, penduricalhos, chapéus, berimbaus, cachaça, redes...
A Sheila teve de dar “duro” no Élcio que queria comprar todas as lembranças do Olodum: pandeiros, tambores, barrete com trancinhas... Foi um custo convencê-lo de que as malas já estão pesadas suficientemente. Mas fã é fã, não importa a situação...
No Mercado Modelo na Maria de São Pedro tivemos de usar todo nosso bom humor pra aturar o talento baiano. Como são lentos, meu Senhor do Bonfim!!!
Subindo escadas e mais escadas chegamos enfim ao tão falado restaurante. As meninas atendentes, com roupas de baiana bem coloridas vieram nos atender e, de cara ficamos sabendo que acarajé só “lá embaixo”. Uma delas se dispôs a buscar o pedido, mas já avisou que só podia ir lá uma vez. Afinal, são muitos os degraus....
Pedimos cerveja, água, e bolinho de bacalhau.... Quinze minutos depois a baianinha veio avisar que... NÃO TEMOS BOLINHOS....
Troca por quatro churrasquinhos e uma casquinha de siri. Avisamos que estávamos com pressa e aguardamos.... Ai meu Deus! Como esperamos...
Duas das meninas estavam almoçando e as outras três pareciam baratas tontas....
O Maurílio permanecia totalmente calmo, pois já tinha devorado o acarajé, que defendeu ferozmente dos companheiros esfomeados.... Mais uma vez cobramos o nosso pedido.
Quarenta e cinco minutos depois chegou a casquinha de siri e o tal churrasquinho (tipo filé a palito), com tomate, alface e farofa. Achamos pequeno demais, mas.... vá lá...
Logo ao provar a casquinha de siri a Cláudia sentiu que a dita cuja estava vencida... cheiro desagradável, aparência idem.... Devolução imediata.
Dividimos igualmente o nosso churrasquinho e o Danilo foi buscar mais uma cerveja para não ter de esperar e já solicitou a conta.
Logo chega a baianinha dizendo que os “outros” churrasquinhos estavam sendo preparados. Estavam quase prontos.... SOCORRO!!!!!!!!!
Bem que nós achamos a porção muito pequena.
Trouxeram mais duas travessinhas de filé, suspendemos a última senão perderíamos o navio. Pedimos mais uma cerveja, engolimos o filé entre uma risada e outra e voltamos felizes para a nossa casa flutuante, que nos levará a Maceió, onde chegaremos amanhã...
O movimento intenso de carros e motos de Salvador levou a Sheila, por duas vezes, a fechar a avenida para podermos atravessar, no melhor estilo “guarda de trânsito”. Só faltou o apito.
Terminamos o dia de "terra firme" por volta das 16h. e voltamos ao navio, a tempo de pegarmos o chá. E que chá!!!!!
Depois de um lanche rápido no Ristorante Christoforo Colombo fomos até a cabine para um banho e um breve descanso.
O Show, mais uma vez, surpreendente. Outra hora falo um pouco desses espetáculos diários que encantam e surpreendem. Sempre.
Ao sairmos do Theatro Rex, logo ao virarmos um corredor, eis que surge uma das moças da equipe de animação com uma gigantesca lagartixa de espuma, verde limão e laranja e resolve brincar de assustar a Sheila, empurrando o bicho pelo chão em direção à Sheila.... Logo a Sheila! .. Artista e muito bem humorada, embarcou direto na brincadeira e disparou pelo corredor soltando gritos altíssimos e correndo feito uma desesperada, com os olhos arregalados, como se estivesse, realmente em pânico. . E a moça atrás dela.... O pessoal que saía do teatro, assustado, encostava-se nas paredes sem saber o que estava acontecendo. Isso durou até ela começar a dar gargalhadas altíssimas e todos começarem a rir da encenação improvisada. Foi tão real que a Cláudia chegou a creditar que o medo exagerado da nossa amiga era mesmo verdadeiro. Choramos de tanto rir... O Élcio correu e se escondeu no banheiro com medo dela ter virado celebridade instantânea e precisar conceder autógrafos e entrevistas.
Após o jantar uma bela Noite Tropical nos aguardava no deck, com muita rumba, chá-chá-chá e axé. Será que era a Cláudia Leite, a lourinha que animava a festa???

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