Maniçoba e carne de sol e o delicioso feijão no bafo, sorvete da Cairu e muita conversa em volta da mesa. Meu Deus, essas conversas não têm fim!
Depois do almoço paraense fomos conhecer o Theatro da Paz. Só poderíamos entrar às dezessete horas numa visita guiada.
O calor escaldante e o sol ainda alto, não nos permitia ficar por ali. Nem a sombra das altas e velhas mangueiras amenizava aquela temperatura. Fomos até Hotel Hilton,que fica bem em frente, visitamos uma livraria e uma lojinha onde comprei uma blusa para o Leo e ficamos assentadas no hall, curtindo o luxo e o ar condicionado. Como se estivéssemos esperando algum hóspede, consultávamos o relógio a toda hora. Faltando 10 minutos, atravessamos a rua e logo a monitora da visita começou a nos apresentar o belíssimo Theatro da Paz.
Luz natural e grandes salões com pisos e móveis de madeiras de lei da região.
Teto ricamente decorado e escadarias com gadril de época. Tudo muito luxuoso e bem conservado.
O teatro data de 1878, em pleno Ciclo da Borracha, quando o dinheiro era farto na cidade de Belém. O projeto arquitetônico é inspirado no Scala de Milão. Ele foi inaugurado como Theatro Nossa Senhora da Paz, em alusão ao término da Guerra do Paraguai, só depois foi abreviado para Theatro da Paz.
A visita se prolongou e acabamos desistindo de ir a um Shopping,que, definitivamente, não é meu programa favorito.
À noite, em volta da mesa, foi o momento survive...
Recordar fatos da nossa juventude, ver fotos de 40 anos atrás, contar as histórias que ainda estão tão presentes em nossas lembranças e os tempos das vacas magras emocionaram a nós todos. Rimos muito. Choramos também.
Felipe e Letícia adoraram conhecer nosso passado...
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