" No que me diz respeito, não viajo para ir a nenhum lugar. Viajo para ir. Viajo pelo prazer de viajar. A grande questão é o movimento."
Depois de tomarmos o café cinco estrelas, saímos rumo ao famoso Ver-o-Peso. O centro já estava com o trânsito bastante intenso. Os veículos pesados e motos deixavam tudo mais
confuso, sem falar na quantidade de pedestres andando em meio aos carros, sem a menor preocupação. Para estacionarmos lá dentro do Ver-o-Peso tivemos de aguardar um pouco em uma enorme fila de carros.
Finalmente começamos a percorrer as centenas de corredores entulhados de frutas, verduras, artesanato, raizeiros, pescadores, vendedores de roupas, calçados, castanhas, temperos, feijão, farinhas e muito mais.
confuso, sem falar na quantidade de pedestres andando em meio aos carros, sem a menor preocupação. Para estacionarmos lá dentro do Ver-o-Peso tivemos de aguardar um pouco em uma enorme fila de carros.
Finalmente começamos a percorrer as centenas de corredores entulhados de frutas, verduras, artesanato, raizeiros, pescadores, vendedores de roupas, calçados, castanhas, temperos, feijão, farinhas e muito mais.
A mandioca já vem raladinha pro bolo, assim como o coco fresquinho.
Nos pacotes, a maniva pré-cozida e na bacia a folha de mandioca crua já moída.
Verdureiros oferecem a maniva moída, o tucupi, a mandioca ralada , a pimenta de cheiro e o jambu. O jambu deixa a língua dormente e é ingrediente do arroz paraense e do tacacá.
O rico artesanato do Pará e o cheiro característico do capim cheiroso estão por todo o mercado.
Pimentas de todas as cores e o tucupi, o uxi, as castanhas e todas as cores desse mercado.
Amigas nas barracas de artesanato. A cerâmica Marajoara e a cestaria estãoem várias bancas do ver-o-Peso.
Camarão de todos os tamanhos, secos para para tacacá.
Tucupi é o caldo da mandioca brava que é muito usado na culinária paraense.
Os peixes secos, principalmente o pirarucu são largamente comercializados aqui.
Esse é o famosos AVIÚ, micro camarão amazônico, de gosto forte e marcante.
Óleos e beberagens para todos os males, inclusive os do amor.
Este aí vende remédios até pra dor de chifre...
A Heddy encontra um conhecido ou amigo em cada lugar por onde passamos e, no Ver-o-Peso não foi diferente, encontrou uma grande amiga e entre risos e abraços, ficamos conhecendo uma pessoa muito especial. A Cida Vaz.Alguns barcos se abastecem, outros descarregam os produtos vindos das ilhas próximas.
As vendedoras de suco e polpa de frutas da região, assentadas nas portas das barracas aguardam os fregueses que degustam os mais variados sucos, como o de cupuaçu, de taperebá, de graviola...
Os bares estão apinhados de gente comendo o peixe frito com farinha de piçarra (que é a farinha de mandioca grossa e bem dura) e a tradicional cuia de acaí grosso. O Leo me recomendou que não deixasse de comer esse peixe, mas com tantas coisas exóticas para provar, o famoso peixe com açaí, do Ver-o-Peso vai mesmo ficar para a próxima vez.
Abacaxis e melancias ficam no chão, os descascadores de castanha trabalham sem parar e oferecem o produto com o melhor dos sorrisos.As raizeira, que vendem ervas medicinais têm uma conversa muito interessante. Tem óleo disso, extrato daquilo, elixir de não sei o que. Remédios que curam tudo, aumentam a virilidade do homem e melhoram a libido feminina. O óleo da bota é o mais procurado pelas mulheres. Deve-se passar no babadinho não há homem que resista, segundo a dona da banca.
O Ver-o-Peso é ponto turístico e cultural da cidade e é considerada a maior feira ao ar livre da América Latina. Ele abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial e foi candidato à uma das Sete Maravilhas do Brasil.Localizado na área da Cidade Velha, fica às margens da baía do Guajará. Foi construído em 1625 e ainda guarda características daquela época.
De lá fomos para o Mangal das Garças, que não é muito longe.
AMIGOS HÁ QUARENTA ANOS SEMPRE TÊM MUITO O QUE CONVERSAR
A COR FORTE DO GUARÁ FAZ PENSAR EM ALGO ARTIFICIAL. PARECEM ILUMINADOS.
Comemos um arroz paraense, feito com camarão, jambu e tucupi. O jambu é a erva que dá dormência ou tremor na língua, tão logo se come. Uma sensação singular. Um prato delicioso que, com a pimenta de cheiro curtida no tucupi, é o verdadeiro sabor do Pará..
DO MIRANTE PUDEMOS OBSERVAR TODO O PARQUE MANGAL DAS GARÇAS.
ESSA IGUANA E AS BORBOLETAS DO BORBOLETÁRIO NOS ENCANTARAM.
TRÊS SENHORAS ABSOLUTAMENTE CANSADAS E MUITO FELIZES.
Mais uma grande área de Belém, revitalizada e entregue à população em 2005. Um grande parque, onde espécies animais e vegetais da Amazônia estão expostas e que ainda conta com restaurantes, viveiros de aves, borboletário orquidário, mirante com elevador e banheiros muito bons. Toda UMA infra-estrutura para encantar os visitantes.
Passemos agora ao último programa dessa manhã. Vamos ao Polo Joalheiro ou Museu de Gemas do Pará que é o antigo presidio São José Liberto.
Ali, até bem pouco tempo funcionava um grande presídio, palco de rebeliões violentas, mortes e torturas.
Logo na entrada, o visitante encontra uma drusa de quartzo, pesando 2,5 toneladas, encontrada no Vale do Rio Araguaia. Os jardins são lindos e os cristais em profusão deram uma luz e energia Ímpar a esse lugar onde houve tanto sofrimento.
Em 2002, o antigo presídio deu lugar à esse belíssimo espaço, onde é comercializado o artesanato paraense e onde estão expostas e colocadas à venda, jóias feitas por joalheiros, designers e ourives locais.É um passeio pela história da mineração e das riquezas do solo privilegiado amazônico.
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