A aventura de ver um vulcão de perto e subir pelas suas negras encostas não estava em nossos planos, mas o imponente vulcão Osorno, com a segunda mais simétrica cratera do mundo, estava ali, reinando absoluto. Víamos o vulcão pela janela do quarto do Cabañas del Lago, da praça em Puerto Varas, da beira do Lago Llanquihue e de todos os pontos da simpática Frutillar.O convite irrecusável para conhecê-lo veio da guia. Por que não ir até lá?
Por uma estreita trilha, fomos aos poucos subindo a negra encosta do vulcão e, apesar das pedrinhas que corriam sob os nossos pés subimos um bom pedaço, podendo apreciar bem de perto o gelo que esconde a cratera adormecida há mais de cem anos.
Minha emoção foi enorme. Nunca imaginei conseguir chegar tão perto de um vulcão, mas sempre pensei nisso.
Ficamos por ali, observando o teleférico que chega até aos bem pertinho dos glaciares, bem próximo à cratera, mas não animamos a subir na geringonça, que tanto já nos apavorou em outras viagens....
A bandeira brasileira também estava lá. Já era tarde e o arreamento tem de ser feito antes do anoitecer.
Tiramos muitas fotos, e fiquei sentada num degrau observando a movimentação de turistas sob o sol forte, os carros e vans estacionados, o azul da paisagem e o majestoso Vulcão Osorno. Na cafeteria ainda me deliciei com uma torta de frutas vermelhas antes de começarmos a descida.
Logo uma parada para vermos a cratera do Burbuja, um extinto vulcão que permite a descida pelos misteriosos e escuros caminhos de seu.interior.
A poeira nos nossos sapatos mostra o quanto chegamos perto...
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